1º e 3º lugar alcançados no evento “À Velocidade do Sol 2023”

Corrida dos carrinhos solares 2023.

Pelo 3º ano consecutivo o Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro participou na atividade “À Velocidade do Sol”. Este ano com 3 equipas uma da Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro e 2 equipas da Escola Básica do Castro, a saber “Azulzinho”, “KAPA”, e “CH4”, respetivamente. A equipa do “Azulzinho” era composta por 2 alunos da turma A e 2 alunos da turma B do 8º ano; a equipa “KAPA” constituída por 4 alunos da turma C1 do 9ºano e a equipa “CH4” formada por 2 alunos da turma B1 e 2 alunos da turma C1 do 8º ano.

As várias equipas em competição, com os carrinhos solares, marcaram presença no dia 24-5-2023, na Alameda da Estação da Trofa, para a Corrida Municipal da Maia e da Trofa dos carrinhos solares. Puderam testar os seus carrinhos solares e apreciar os das outras equipas em competição, todavia, o Sol entre nuvens não permitiu a realização deste evento, ou seja, foi adiada devido às condições meteorológicas. Por decisão da entidade organizadora, Agência de Energia do Porto (AdEPorto), as corridas ficaram ao seu encargo a qual disponibilizou posteriormente aos participantes um vídeo com cada uma das etapas da corrida. A prova foi dividida em 2 etapas: Etapa A e Etapa B. Os carrinhos participantes da Etapa B foram os 4 carrinhos com o menor tempo registado na Etapa A.

De notar que o resultado obtido em corrida não reflete os resultados relativos aos vencedores do passatempo À Velocidade do Sol 2023, este último envolve 50% da conceção e construção e 50% do resultado da corrida.

Tendo em conta os resultados:

Os vencedores do Município da Trofa foram:

1º Lugar: Azulzinho

2º Lugar: Trofa Light

3º Lugar: CH4

O carrinho mais rápido e apurado para a Final Intermunicipal, Azulzinho teve direito ao Troféu relativo ao seu ótimo desempenho na Corrida Municipal da Maia e da Trofa.

Para saber mais consulte a memória descritiva de cada um dos carrinhos solares, os respetivos tempos relativos ao 1º Escalão e as fotos recolhidas no dia 24-5-2023.

Muitos parabéns a todos os participantes pelos ótimos resultados alcançados!

Nome do Carrinho solar: KAPA

Em fevereiro, numa das nossas tardes livres, começamos por fazer o projeto do carro. Iniciamos o carro, reutilizando ´chapa e alguns ferros, que um dos membros do grupo tinha em casa. Com a ajuda de familiares construímos um carro, mas percebemos que o carrinho estava muito pesado.

Como a primeira tentativa foi falhada, decidimos partir para a reutilização de materiais, que diariamente se descarta como por exemplo o plástico e o cartão, diminuindo assim a nossa pegada ecológica com a construção deste carrinho.

Acabamos por utilizar uma caixa de cartão como material base.

Neste momento o carro goza dos seguintes materiais:

  • 4 pedaços de cedro – que foram utilizados como rodas
  • 1 tampa de detergente da louça
  • 1 abraçadeira para prender o motor
  • 2 paus de espetada

Na testagem do carro, percebemos que movimento não era reto. De seguida, tentamos corrigir esse erro e percebemos que era devido ao peso, conseguimos melhorar, mas não ficou perfeito. Fomos melhorando aos poucos, mas mesmo assim não ficou como esperávamos. Passado um dia, o carro deixou de andar.

 Iniciamos um novo plano, com uma embalagem de champô, utilizando os mesmos métodos do outro carro neste novo projeto.

Neste momento o carro goza dos seguintes materiais:

  • Arame
  • Cortiça
  • Cartão
  • Madeira
  • Palitos
  • Champô

Após a terceira tentativa o carro ficou verdadeiramente concluído.

Nome do Carrinho solar: KAPA

Equipa: Iara Lopes, Joana Azevedo, João Silva, Margarida Santos

Professor Responsável: José Cruz

Memória Descritiva- CH4

O primeiro passo foi elaborarmos um projeto de um carro solar. Idealizamos um carro com uma estética mais futurista. Aproveitamos o máximo material reutilizável que encontramos (rolhas, caixas de papelão, palitos, tampinhas, entre outros).

Depois de uma breve pesquisa, como ligar fios elétricos, estabelecemos a ligação do motor ao painel solar e verificamos para que sentido o motor rodava. Verificamos que rodava em sentido horário, ou seja, as rodas de trás seriam as que se iriam mover. Depois verificamos que o motor não iria ficar estável. Fizemos então um suporte com uma rolha de cortiça cortada ao meio e três arames para o estabilizar – Figuras 1 e 2.

Prosseguimos para a construção da base do nosso carro. Com uma caixa de sapatilhas fizemos as duas metades do carro, utilizando das paredes da caixa, o que fez com que, quando nós juntássemos ambas as partes, ficasse uma outra parede no meio o que trouxe mais estabilidade ao carro. A caixa também foi utilizada para a criação das laterais- Figuras 3 e 4.

Na elaboração das rodas tivemos um problema, na parte de trás do carro, ou seja, no eixo das rodas, no qual foi utilizado um palito.

De seguida surgiu outro problema relativo ao elástico entre o eixo das rodas e o motor. O palito começou a fazer força para a frente, isto é, em sentido contrário ao motor, fazendo com que o motor não funcionasse. Portanto verificamos que teríamos que fixar melhor o motor na base do carro e o orifício para o palito ser grande demais- Figura 5.

Para resolver utilizamos cola quente.  Colamos melhor as rolhas à base e em vez de ser um orifício, onde o palito ficava, utilizamos o interior de duas canetas que colamos ao exterior do carro, na parte de baixo, à frente e atrás. Para além disso, criamos com uma rolha de cortiça uma parte a reproduzir um rolamento já que o elástico antes não tinha lugar onde se afixar e saía constantemente. Nas rodas usamos 4 rolhas de refrigerante Coca-Cola, 2 pretas e 2 vermelha- Figura 6.

Após se verificar o movimento do veículo, prosseguimos para a decoração deste. Achamos que seria interessante colocarmos no capô a molécula bidimensional que representa a fórmula química CH4. Este foi pintado com marcadores. Também achamos que colocar no tejadilho uma chaminé de uma fábrica. Essa chaminé resultou da reutilização de um suporte de ovo de “Páscoa” colocamos algodão para simbolizar o metano CH4 a ser libertado. Nesta também colocamos o nome do nosso trabalho.

Nas aulas de Ciências Naturais estudamos que este gás é um GEE, ou seja, um gás com efeito de estufa.

Tal como todos os carros, também não podia faltar janelas, que fizemos com papel numa folha à parte e recortamos e colamos onde queríamos – Figura 7.

O nome do grupo, do organizador e da escola encontra-se na parte final.

Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7

Equipa: José Azevedo, Gabriel Faria, Bernardo Antunes, Dinis Silva.

Docente Responsável: José António da Silva Cruz.

Escola Básica do Castro

À Velocidade do Sol

“AZULZINHO”

Equipa: Daniel Ernesto e João Pinheiro (8.ºA), Samuel Ferreira e Rodrigo Pereira (8.ºD).

Docente: Eleutério Silva Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro (AECC).

Este desafio foi um dos mais divertidos que o nosso grupo fez, o nosso objetivo foi tentar fazer um carro leve e rápido, movido pela luz solar.

Os principais problemas que tivemos, na construção do “Azulzinho” foram: – o carro “andava para trás” – percebemos que “trocando os polos” o motor roda num ou noutro sentido; – ao testar o primeiro “protótipo” utilizando um elástico na transmissão , o carro andava, só que o elástico estava sempre a sair. Optamos por outra solução para a transmissão; – fazer o carro mover-se em linha reta – foi preciso realizar alguns ajustes nos eixos; – encontrar superfícies lisas com boa exposição solar para a realização de testes.

Optamos por retirar algum peso ao segundo protótipo, retirando os pneus de borracha e reduzindo o corpo do carro em cerca de 10% do seu volume. Assim o Azulzinho é constituído por um corpo de esferovite, um eixo metálico traseiro (com roda de transmissão) e duas rodas, um eixo de madeira dianteiro com duas rodas de plástico, aproveitamento de uma embalagem, um brinquedo, um “pau de espetada” e um garrafão, respetivamente. Além da célula fotoelétrica (com uma área de 6 x 11 = 66 cm2 ), motor e dois fios de cobre revestidos possui ainda duas palhinhas de plástico para “alinhar” os eixos e reduzir o atrito de rolamento entre os mesmos e a esferovite. Possui as dimensões: 14 cm de comprimento (c), 6 cm de largura (l), 7 cm de altura (h) e a massa de 81,67 g ou seja um peso de 817 N. Estamos conscientes da importância da inclinação dos raios incidentes (luz solar) mas uma vez que não conhecemos o local da prova, nem a orientação da pista, optamos por colocar a célula fotoelétrica praticamente paralela ao solo (com uma inclinação de apenas 5°), esperando que à hora da grande Corrida o Sol esteja praticamente a “pique”. Fazer o carro não foi fácil, mas no final conseguimos realizar o nosso objectivo de construir um carro leve e rápido para nós levar à vitória.

Trofa, S. Romão do Coronado, 5 de maio de 2023

Fotos 1

Fotos 2

Tempos

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