Pojeto em parceria com o CRE.Porto: “A Natureza é a melhor sala de aula”

Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro

Aula 2 – Pelos Ares

Nesta segunda aula no âmbito do projeto “A Natureza é a melhor Sala de Aula” os alunos da turma A do 8º ano na aula de Físico Química foram convidados a sair para o exterior com o objetivo de reconhecer as potencialidades da energia cinética do vento explorando e observando a forma de uso desta energia primária e renovável pelas comunidades naturais bem como a identificação de fontes sonoras reconhecendo que o som é uma onda de pressão necessitando de um meio material para se propagar e compreendendo que é produzido por vibrações de um material.

Talvez adivinhando a pandemia que se avizinhava nem Éolo nem Zéfiro no dia 13 de março se mostraram muito ativos e os alunos classificaram e registaram a velocidade do vento nesse dia como “Sem vento” e em alguns momentos como “Fraca”, sendo no entanto possível detetar algum movimento a nível das folhas e ramos, nomeadamente quando se encontravam em posições mais elevadas, ajudando a reconhecer, através dos seus movimentos e queda, as transformações de energia potencial gravítica em energia cinética.

Foi possível a observação e audição de aves, quer no solo, pombas, quer em voo, as tais pombas e uma águia (ou falcão), além de insetos que tiveram de ser “incentivados” a levantar voo.

A presença de uma estrutura metálica possibilitou aos alunos escutarem o mesmo som produzido e propagado no ar e em outro meio material, neste caso através do metal.

O “lançamento” de sementes com estruturas aladas e pelos, o “soprar” para um “dente de leão” e a observação de pólen (pó amarelo) e esporos nas paredes, muros e troncos de árvores permitiu simular e deduzir o efeito e consequências da dispersão pelo vento.

Nenhuma aranha se mostrau a realizar o seu balonismo mas folhas penduradas nas suas teias ajudaram a reconhecer o fenómeno.

Afinal os alunos não “Voaram” como o título da aula parecia sugerir mas gostaram imenso e foi mesmo um alívio pelo facto da aula ter decorrido no exterior, até porque nesse dia alguns colegas já não tinham vindo à escola.

Ficamos a aguardar melhores dias para dar continuidade ao projeto.

Obrigado CRE – Porto e a toda a sua equipa.

Na aula de físico química a turma A do 8º ano foi dividida em quatro grupos de trabalho, o grupo “Castanho”, o “Verde (claro)”, o “Verde (escuro) e o “Vermelho/Laranja”. Após a exploração do exterior da escola cada grupo recolheu a matéria prima necessária para proceder às várias etapas da atividade experimental: trituração, separação por solvente, filtração, cromatografia e filotipia. Sempre no exterior foi improvisado um laboratório de “campanha” com o material existente no laboratório da escola uma vez que não foi possível dispor de todo o material sugerido no guião. A pesquisa das substâncias químicas responsáveis por diferentes pigmentações, pelas limitações de acesso à internet e pela falta de equipamentos móveis da escola, foi realizada já no interior num momento posterior.

As formas escolhidas para impressão nas folhas (ver fotos) está relacionada com o facto de a previsão da realização desta aula ser no dia 14 de fevereiro, mas dadas as condições climatéricas verificadas nesse dia foi adiada para o dia 21.

Os dias que se seguiram não foram os mais “soalheiros” e mesmo agora, passados cerca de 30 dias, as imagens obtidas nas folhas são muito ténues.

Ainda assim a ideia que ficou, evidenciada pelo empenho e comentários, é que os alunos gostaram muito desta aula e ficaram entusiasmados com a ideia do tema proposto para a segunda aula (“Pelos Ares”), talvez por discernirem que, também, estas aulas os ajuda a “VOAR”…..

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