1º lugar Corrida Intermunicipal Intermédia – À VELOCIDADE DO SOL
A Equipa do carrinho “FLECHA” conquistou o 1º lugar na corrida Intermunicipal Intermédia.
A Corrida de Carrinhos Solares à Velocidade do Sol é uma iniciativa organizada pela AdEPorto – Agência de Energia do Porto em parceria com os Municípios Associados (Gondomar, Maia, Matosinhos, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Trofa, Santo Tirso, Valongo e Vila do Conde) no âmbito da Semana da Energia e do Ambiente, que se realiza entre o dia 29 de maio e 5 de junho agregando as comemorações do Dia Nacional da Energia e do Dia Mundial do Ambiente.
A iniciativa tem como objetivo promover uma modalidade recreativa que não recorre a qualquer fonte de energia poluente e que faz o reaproveitamento de materiais e recursos para a construção dos carrinhos.
O evento À Velocidade do Sol engloba um carrinho solar de conceção e construção original e as corridas.
A Corrida Intermunicipal Intermédia (Trofa, Vila do Conde e Matosinhos) dos carrinhos Solares, decorreu no dia 28 de maio de 2021 no ringue do Parque de Jogos em Vila do Conde, nela participaram duas equipas da Escola Básica do Castro, cada uma constituída por 4 elementos, ambas apuradas para a Corrida Intermunicipal Final que terá lugar no Parque Ecológico Monte de São Brás em Matosinhos.
São iniciativas como estas que mobilizam alunos em torno de projetos de empreendedorismo e de criatividade, contribuindo para aumentar a literacia científica, mobilizar competências e criar o espírito de grupo e de resiliência.
Esta atividade está, incluída no Plano de ação ECO-ESCOLAS da Escola Básica do Castro.
Um agradecimento especial à Câmara Municipal da Trofa que disponibilizou o transporte gratuito para que pudéssemos participar neste evento.
Memória descritiva do carro Flecha
Fizemos o primeiro carro com caixas de ovos, rodas de carro de brincar usadas, fios flexíveis, rolha, pino de madeira, parafuso, porcas, cola quente, arame de cobre e papel alumínio.
Neste primeiro projeto concluímos que era demasiado pesado e assim passamos à recolha de material mais leve. No segundo carro utilizamos como base um contraplacado de 0,5cm de espessura, cartão, rolhas de garrafão, cola quente e palitos de madeira, mas não encontramos nenhum elástico que fizesse tração com as rodas. No último carro usamos esferovite, um pedaço de uma cartolina duplex para servir de base e onde foi fixado o esferovite. Aumentou-se o comprimento do carro para fazer uma melhor distribuição do peso, e assim, não sobrecarregando as rodas traseiras. A fita cola foi usada para fixar o painel solar à frente na parte do cartão. Cortamos um pedaço de plástico com a forma circular e colamos ao pino de madeira (peça recuperada do primeiro carro), para que o elástico não se soltasse.
Utilizamos cola quente, para preencher a parte central de 4 peças, de madeira de cedro (utilizada como anti tranças que já não estava ativa) e varetas de guarda-chuva para fazer as rodas e os eixos, respetivamente. Anteriormente tínhamos as tampinhas (foto 3) a fazer de rodas mas, não dava a estabilidade suficiente durante o movimento do carro.
Retirou-se de um corretor, vazio, a roldana que foi colada a uma das rodas e neste carro conseguimos arranjar um elástico que deu tração suficiente e passou a funcionar.
Por último, utilizamos dois tipos de embalagens de cartão, uma do sortido de bolachas – parte vermelha e outra preta/branca para decoração exterior. Utilizou-se um corretor de tinta para escrever o nome do carro – Flecha – na parte frontal do habitáculo.
Memória descritiva do carro Trovão
Este carro é o resultado de pelo menos duas tentativas anteriores que não resultaram, ou seja, inicialmente começamos a construir as peças em esferovite, mas não estava a dar certo, por isso alteramos o projeto, passando para a versão em cartão, mas também não resultou, assim recolhemos e selecionamos uma série de objetos/materiais para reutilizar, a saber,
– caixa de cartão canelado;
– madeira de cedro que foi usada como anti-traças natural;
– roldana de um corretor;
– paus de espetada;
– arames de um de guarda-chuva estragado;
– embalagem de champô;
– interior de uma caneta de mola;
– doseador de líquido de loiça;
– restos de fios de eletricidade;
– restos de espuma (material EVA);
– restos de cortiça.
Utilizamos também cola quente, cola de bisnaga, fita cola transparente, ligador elétrico, agrafos e elástico de borracha, folha azul.
Usamos a embalagem de champô como base, e com o auxílio de uma régua, marcamos, espaços de 1 cm dos dois lados. Com o auxílio de uma máquina de gravação fizeram-se 8 furos com intervalos de 1 cm, de cada lado. A razão destes vários furos foi para permitir encontrar a distância ideal entre o motor e eixo das rodas traseiras. Cortou-se o pau de espetada em dois e inseriram-se nos respetivos furos. O motor foi fixo com arames, retirados de um guarda chuva estragado, a pedaços de cortiça, que por sua vez, foram colados, na parte mediana, da embalagem de champô. Tomamos esta resolução pois detetamos que o motor não devia oscilar durante o funcionamento para não perturbar o movimento do carro.
Com a ajuda de cola quente colamos as rodas aos eixos e a estrutura de cartão frontal, em forma de cunha, à embalagem de champô tornando a estrutura, mais aerodinâmica. Utilizou-se fita cola sobre o painel solar, na parte dianteira para agarrar à forma de cunha.
Com a ajuda de um ligador estabelecemos a ligação entre os fios elétricos adaptados ao painel solar e os fios elétricos que foram ligados ao motor. Esta resolução foi tomada devido à dificuldade dos fios elétricos serem muito difíceis de modelar.
Para a transmissão do movimento do motor a uma das rodas traseiras utilizou-se um elástico. Mas facilmente percebemos que este não tinha muita aderência com o motor. Assim utilizou-se uma peça de plástico do interior de uma caneta de mola que foi inserida no motor e, para o elástico não sair, durante o movimento, adaptou-se um doseador, do líquido da loiça, na parte de fora desta peça.
Após conseguirmos encontrar a posição ideal, entre os eixos e o elástico passamos ao embelezamento do carro. Cortamos caixas de cartão para fazer a estrutura, agrafos para fixar a estrutura traseira à parte dianteira do carro. Usamos uma folha de papel azul de baixa gramagem para forrar o carro e com a espuma EVA, de cor amarela, fizemos trovões em representação do nome TROVÃO. A conjugação destas duas cores resultou do que aprendemos em educação visual.
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